O tabuleiro e as peças são adaptadas para que pessoas com deficiência visual possam jogar, tateando o jogo. As peças pretas contam com uma bolinha identificadora na parte de cima, e as casas pretas tem relevo. Todas as peças têm pinos na parte inferior e todas as casas são furadas para permitir a manipulação, sem derrubá-las. A identificação das fileiras e colunas é feita com Braille.
Xadrez para PCD tampa
Xadrez para PCD peças
Xadrez para PCD detalhes
Xadrez para PCD jogo montado
Xadrez para PCD jogo montado
Materiais utilizados para a confecção: MDF, impressora 3D, alumínio, cabeça de alfinete.
Um jogo de cartas em que cada face possui uma das quatro informações sobre parábolas: raízes, vértice, fórmula algébrica e representação geométrica.
Instruções de utilização
As cartas são embaralhadas e distribuídas entre quatro jogadores, sendo que um ficará com cinco cartas e iniciará o jogo. Este jogador escolhe uma de suas cartas e passa a mesma para o jogador a sua esquerda. O jogo prossegue, sempre com um jogador passando uma carta para o jogador seguinte. Quem receber o coringa passado pelo jogador anterior, deve ficar com ele por uma rodada, devendo passar outra carta. O vencedor do jogo é quem formar primeiro um quarteto, ou seja, ficar com quatro cartas contendo a função, suas raízes seu vértice e o gráfico.
Dicas de utilização
O jogo pode ser utilizado por no máximo quatro pessoas e no mínimo duas para que haja a competitividade.
Habilidades matemáticas
Analisar as várias representações de funções (Semiótica);
Relacionar o gráfico com as raízes.
Análise crítica do jogo
É comum a abordagem da matemática se limitar às representações geométricas baseadas em equações algébricas. Uma das grandes dificuldades de compreensão do aluno está relacionada com a percepção das relações entre suas respectivas representações. Dessa forma, este jogo vem com o intuito de ajudar a superar tal dificuldade. Portanto, com um baseamento em semiótica, este recurso pode trazer contribuições para o entendimento da função e não meramente algo monótono e memorizador.
Resenha: Gabriel Henrique Parisoto, estudante de matemática da UFSC Blumenau.
Por se embasar fundamentalmente no jogo de dominó clássico, o recurso didático “dominó das diferenças” tem como principal função a fixação do conteúdo aprendido no Ensino Médio: Conjuntos.
Instruções de utilização
Possui as mesmas regras que o dominó clássico. A grande diferença que há nesse dominó é a simbologia utilizada. De um lado da peça existem números que pertencem a um determinado conjunto e do outro a simbologia representando a diferença entre dois conjuntos.
Dicas de utilização
O tempo estimado para utilizar este jogo varia de jogador para jogador (sendo no máximo quatro jogadores) e pode levar entre 10 a 15 minutos por partida. Assim como no dominó, pode ocorrer o empate, isto é, mesmo que todos os jogadores tenham peças em mãos, o jogo pode vir a ficar “fechado” em termos clássicos. Ou seja, as peças que estão em jogo não são suficientes para continuar a carreira de peças da mesa.
Habilidades matemática
O recurso explora habilidades de:
raciocínio lógico
dedução
compreensão de definições
Breve análise crítica do jogo/recurso
O jogo é útil para o desenvolvimento do raciocínio lógico, percepção de eventos futuros e a fixação do conteúdo. Todavia, há elementos em algumas peças que podem dificultar a compreensão do aluno no que diz respeito a identificação de números irracionais ou racionais. Ademais, o jogo pode trazer grandes benefícios para a compreensão e memorização de como operar a diferença entre conjuntos.
Resenha: Gabriel Henrique Parisoto, estudante de matemática da UFSC Blumenau.
O jogo da memória de somar números complexos pode ser confeccionado através de papel cartão juntamente com o papel Paraná. O tamanho das peças deve ser parecido com um jogo de memória tradicional. Possui, portanto, como objetivo fundamental avaliar a compressão dos alunos em relação às operações entre números complexos. No jogo atual, a ênfase será feita através da adição e subtração de números complexos. Além disso, após finalizar a dinâmica, se pode-se introduzir a multiplicação de números complexos.
Instruções de utilização
Assim como no jogo tradicional, as fichas serão distribuídas sobre uma superfície (mesa) e cada equipe escolherá duas peças por vez tendo encontrar os pares, caso encontre um par a equipe terá direito a mais uma jogada. O que diferencia essa atividade do jogo da memória tradicional é o fato de os alunos terem que encontrar as fichas referentes a uma conta e seu resultado. Por exemplo:
Vencer a equipe que tiver a maior quantidade de pares
Dicas de utilização
O tempo de jogo pode variar de acordo com a quantidade de pessoas selecionadas entre o conjunto de pessoas que irão realizar o mesmo trabalho.
Pode ser jogado a partir de duas pessoas e no máximo dez;
Habilidades matemáticas
Cálculos mentais;
Operações aritméticas de números complexos;
Realizar operações através de símbolos diferentes dos números reais, dando uma ênfase na assimilação do sentido matemático.
Análise crítica do jogo
Como já foi dito, o jogo da memória trás benefícios para o aprendizado, mas deve ter um grande cuidado para não confundir duas coisas: Aprendizado e Memorização. “Memorizar”, segundo o antropólogo e psicólogo Gilberto Gnoato, “a palavra decorar implica na repetição mecânica de uma palavra ou ação” e aprender é muito mais do que processos repetitivos, é analisar quais foram os resultados da aprendizagem, as condições que influenciaram nisso e o próprio processo do mesmo. Portanto, é de extrema importância que o professor que mediará este jogo em sala avalie os alunos focando no conhecimento e dúvidas do mesmo em relação à aprendizagem e não totalmente na memorização implícita que está no jogo.
Resenha: Gabriel Henrique Parisoto, estudante de matemática da UFSC Blumenau.
O jogo é composto por um tabuleiro 10x10, e um conjunto de 32 peças, divididos em 4 grupos de 8 peças. Cada grupo contém um par de cada uma das seguintes formas geométricas: triângulos, quadrados, círculos e losangos. As peças de um grupo possuem a mesma cor, e essa é distinta para cada grupo.
Instruções de utilização
As peças podem ser movidas um quadrado de cada vez desde que a casa que deseja deslocar a peça esteja vazio. Cada peça tem um movimento característico
Quadrado: movem-se vertical ou horizontalmente
Losango: tem movimentos diagonais para frente ou para trás
Triângulo: movem-se nas diagonais para frente e na vertical para trás
Círculo: podem fazer movimentos em todas as direções
Outros movimentos especiais são:
Passes curtos: O jogador pode pular a peça adversária que esteja adjacente sempre satisfazendo as formas de movimentação de cada peça. Vale notar que, a peça a ser pulada não irá ser “capturada”, apenas seguirá com o jogo.
Passes longos: O passe pode ter longa distância, passando por cima de uma peça que não esteja adjacente à sua, desde que haja simetria entre os espaços vazios antes e depois da peça pulada, mais uma casa vazia, em que a peça do jogador ocupará ao final do passe.
Série de pulos consecutivos: O jogador poderá fazer uma série de pulos consecutivos:
O círculo: os círculos são peças especiais, se o jogador passar por cima do círculo de um adversário, ele deverá ser colocado na fileira inicial para que recomece. Quando o jogador pular seu próprio círculo em uma jogada, o círculo deve permanecer onde está.
(A) Passe simples (B) Passe longo (C) Pulo consecutivo
Ao chegar ao fim do tabuleiro (na cor oposta a escolhida) as peças não podem mais retornar ao jogo.
O jogo terminará quando todas as peças estiverem contidas na cor oposta à escolhida.
Dicas de utilização
O jogo em si pode variar de acordo com a estratégia de cada um. Pode levar até uma hora bem como pode levar 10 minutos. Sempre com no mínimo dois jogadores e no máximo quatro.
Habilidades matemáticas
Identificar em uma situação-problema as informações ou variáveis relevantes e elaborar possíveis estratégias para resolvê-las.
Reforçar ou introduzir os diferentes tipos de figuras planas e o conceito de simetria.
Análise crítica do jogo
Em todo jogo há possibilidades de vitórias e derrotas. Assim, o estudante precisará aprender a lidar com frustrações de derrota e se indagar no que sua “estratégia” veio a falhar.
É um jogo muito similar ao xadrez, portanto, a lógica por trás de todo o pensamento será a mesma, mas a grande diferença é que o professor que irá aplicar este material, poderá ver e perceber como seus alunos estão se saindo a partir das regras que envolve polígonos e o processo mental que faz com que tomem certas decisões no jogo.
Resenha: Gabriel Henrique Parisoto, estudante de matemática da UFSC Blumenau.